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Urgente! Brasil tem 1.189 mortos por Covid-19 em 24 horas

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 177.027 casos de Covid-19 e 1.189 óbitos decorrentes da doença.

Publicado: 09 Fevereiro, 2022 - 11h20

Escrito por: Thiago Marinho

Divulgação
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A média móvel de óbitos está em 820, maior índice desde 19 de agosto de 2021.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 177.027 casos de Covid-19 e 1.189 óbitos decorrentes da doença. Os números foram informados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta terça-feira (08/02). Com isso, a média móvel de óbitos está em 820, maior índice desde 19 de agosto de 2021, quando o país tinha média móvel de 821 mortes. A taxa de letalidade em todo território nacional é de 2,4%. Dentre os estados, o com o maior índice registrado é o Rio de Janeiro, com taxa de 3,8%. 

Segundo o pesquisador da Universidade de Vermont e membro do Observatório Covid-19BR Vitor Mori, o cenário atual merece “atenção e cautela”. Mas as recentes altas de casos e de óbitos não quer dizer que voltamos à “estaca zero”, segundo ele. Isso porque, desde então, houve tempo para desenvolver ferramentas de controle da pandemia: a principal delas, a vacinação.

Além da imunização, ele destacou, mais uma vez, que distanciamento social, ambientes bem ventilados e máscaras de alta proteção reduzem o risco de infecção. “Por último, também teremos em breve medicamentos antivirais que diminuem o risco de casos graves. Eles serão muito importantes principalmente para grupos mais vulneráveis que mesmo com o ciclo vacinal completo tem maior risco de desenvolvimento de um caso grave”, declara. 

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência no tratamento para casos graves da Covid-19, divulgou que em São Paulo, 82% das mortes registradas nos últimos três meses foram de pessoas não vacinadas ou que ainda não haviam tomado a dose de reforço. O levantamento foi feito com dados de pessoas internadas nos últimos três meses. Dos 17 óbitos nesse período, 14 não tiveram as três doses da vacina. Entre os internados na unidade, 76% não se vacinaram ou não completaram a imunização.

Para a presidenta da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Jucelia Vargas, os cuidados devem ser redobrados principalmente com os professores, que estão voltando ao ano letivo presencial. “Os servidores públicos da educação estão na linha de frente é e fundamental que os cuidados sejam redobrados, com relação as condições de trabalho e equipamentos de proteção individual. São tempos em que precisamos defender o óbvio. Não há como enfrentar um problema de tamanha proporção sem o preparo adequado”, ressalta Jucelia.