Presidente Prudente/SP: Greve do magistério chega ao 4º dia

Os professores e professoras de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, entram hoje sexta (11/03) no quarto dia de greve pelo pagamento do piso nacional do magistério 2022. Ainda sem poder ocupar a rampa da prefeitura, para se proteger do sol, as servidoras e servidores seguem na paralisação em prol do cumprimento da Lei do Piso.

A gestão do prefeito Ed Thomas (PSB) não vai vencer a categoria pelo cansaço. “A nossa força vem da garra por lutar pelos direitos”, diz a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Presidente Prudente e Região (Sintrapp), Luciana Telles.

Segundo o movimento grevista, a administração tem de abrir as portas da prefeitura para negociar com os representantes da categoria ou a greve seguirá. “Sem esta abertura da prefeitura para o diálogo, nossa opção será resistir e lutar para que haja uma valorização do magistério”, finaliza a sindicalista. “O prefeito Ed Thomas e a secretária de educação ficarão na história do município como os responsáveis por implodir a educação prudentina junto com o Estatuto do Magistério”, afirma o diretor do Sintrapp, Maurício Airolde.

Ontem (10), chegou ao movimento a notícia de que a prefeitura encaminhou um projeto de lei à Câmara dos Vereadores que visa alinhar os salários das referências que estão abaixo do piso. O sindicato rechaçou a proposta que considera “um absurdo”. Para avançar entre as referências, os profissionais que fizeram especializações, mestrados, doutorados e outros títulos, ressaltam os dirigentes.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam-CUT) solicita que a Prefeitura de Presidente Prudente inicie de forma pacifica a negociação com os professores. A valorização dos servidores do magistério é investimento em educação de qualidade!