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Mulheres dominam o 4º Confessmuc

Elas foram maioria entre os 115 inscritos, somando 75 delegadas, o que representa mais de 65% dos participantes. 

Publicado: 26 Fevereiro, 2016 - 18h09

Escrito por: Confetam

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Representação feminina também preponderou nas mesas de debates

A presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), Vilani Oliveira, prestigiou o 4º Congresso da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais Cutistas do Paraná (Confessmuc), realizado de 19 a 21 de fevereiro, em Maringá. Também estiveram presentes as secretárias de Relações do Trabalho da CUT Nacional, Graça Costa, e da Mulher Trabalhadora, Junéia Batista, além da presidente da CUT Paraná, Regina Cruz.  

As mulheres foram maioria no 4º Confessmuc. Dos 115 delegados, 75 inscritas são mulheres, o que representa 65,22% dos participantes. "A representação feminina no Congresso da Fessmuc traduz a força das mulheres no Ramo dos Municipais", avaliou a presidente da Confetam. 

Vilani Oliveira aproveitou a ocasião para saudar a presidente da Fessmuc, Cibele Cristina, que passou o cargo ao novo presidente, Allyson Nathan, saindo ovacionada pelos delegados do Congresso. "Ela entrega o cargo fortalecida, fruto do trabalho magnífico que desenvolveu, da maturidade, da forma como conduziu o processo sucessório e pelo crescimento que teve o Ramo sob o seu comando", elogiou.  

Aprovada paridade de gênero

As mulheres também demonstraram força na representação das mesas e na plenária do evento, que traçou as diretrizes para as entidades filiadas à Fessmuc e discutiu a revisão do Estatuto da Federação.

Entre as principais mudanças estatutárias, estão o mandato de quatro anos e a política de cotas. Conforme os percentuais de representação previstos nos Estatutos da CUT e da Confetam, ficou estabelecido uma cota de 10% de jovens (até 35 anos) para a participação em congressos, reuniões, plenárias e demais atividades do segmento da juventude. Também foi aprovada a paridade de gênero de 50% - ou no mínimo 30% -, de representação feminina. 

Como vitória da juventude, a presidente da Confetam citou a escolha do novo presidente da Fessmuc. "A presidência da Federação sob o comando do Allysson, um jovem militante e articulado, é a prova maior do empoderamento da juventude do Ramo", avaliou Vilani Oliveira. Ela destacou ainda o esforço feito para garantir a unidade e a coesão dos municipais para enfrentar as adversidades.   

Plataforma das Eleições 2016

A presidente da Confetam chamou a atenção para a importância da organização dos servidores municipais em 2016, tendo em vista este ano ser de eleições para prefeitos e vereadores. Segundo ela, o momento é propício ao debate das propostas do Ramo para os municípios brasileiros. "Em abril, no Congresso Extraordináio da Confetam, vamos lançar a Plataforma das Eleições Municipais 2016, dialogando com a sociedade e os candidatos sobre qual futuro queremos, qual cidade queremos. Pois temos de nos preocupar não apenas com as nossas pautas, mas com interesse coletivo de todas as pessoas”, afirmou.

Convidado para fazer uma análise de conjuntura, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT/PR) enfatizou a necessidade urgente das entidades sindicais investirem na formação política dos servidores. "Os municipais estão em todo os locais. Você pode até não ter uma escola estadual em um município pequeno, mas tem uma escola municipal, uma unidade de saúde. Portanto, precisamos politizar o servidor municipal para mostrar que ele é fundamental para definir os rumos e as políticas nas cidades para os próximos anos", disse. 

Mobilização contra retrocessos

Vilani Oliveira convocou os delegados do Confessmuc a ficarem atentos às movimentações do Congresso Nacional, cuja pauta de votações impõe projetos que prejudicam a classe trabalhadora."Precismos estar mobilizados para reagir a qualquer tentativa de ataque do Parlamento ao povo brasileiro. Os municipais devem virar o jogo, devem virar a pauta conservadora e ir para cima, assegurando os direitos conquistados com muita luta".

Nesse contexto, a presidente da CUT/PR, Regina Cruz, destacou o posicionamento contrário da entidade a mudanças na Previdência que possam reduzir os direitos dos trabalhadores. "O Confessmuc deve aprovar uma moção de repúdio contra qualquer iniciativa neste sentido", defendeu.