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Maringá: Sismmar protesta contra suposta interferência da prefeitura em Assembleia da categoria

Dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar) participaram na última terça-feira (1º) de um protesto contra uma suposta tentativa de intervenção na liberdade sindical.

Publicado: 08 Abril, 2014 - 00h00

Durante a assembleia realizada no dia 29/03 rumores chegaram até membros da direção de que um secretário municipal teria ofertado aos seus servidores 10 horas extras para que participassem da assembleia, votando a favor da proposta de reajuste de 5,5% enquanto o sindicato lutava por 10% de aumento salarial.
“Constatamos que a grande maioria dos presentes na assembleia era desta secretaria. Mas a decisão da assembleia e dos trabalhadores é soberana, o sindicato apenas encaminha. Mas, se essa atitude realmente aconteceu, na avaliação do sindicato é um atentado contra a liberdade sindical, pois os trabalhadores e trabalhadoras têm a liberdade de escolher se aceitam ou não a proposta. Então, ficamos indignados e fizemos este manifesto porque, se de fato aconteceu esta interferência, ela é inaceitável”, relata a presidenta do Sismmar, Iraídes Baptistoni.
Apesar do protesto em virtude da suposta tentativa de interferência do executivo municipal, Iraídes explica que o Sindicato continua em luta pelos demais pontos da pauta. “Eles serão avaliados e encaminhados durante o ano”, explica. Entre eles está a implantação de um Vale Alimentação.
“Os vereadores presentes em nossa assembleia manifestaram apoio à nossa pauta e posteriormente os 15 vereadores assinaram documento comprometendo-se a cobrar do prefeito a implantação do Vale Alimentação.
Até agosto a prefeitura tem provisionado R$ 7 milhões para investir no servidor público com suas titulações. Caso este valor não seja gasto em sua totalidade, queremos que ele seja aplicado no Vale Alimentação de R$ 250 para o servidor”, finalizou Iraídes.
Fonte: CUT Nacional