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Marcha nacional à Brasília unificará trabalhadores da Educação contra a retirada de direitos

Entidades ligadas ao setor da Educação, entre elas a Confetam/CUT, convocam para a grande marcha dos servidores públicos, dia 13, na Esplanada dos Ministérios, contra a retirada de direitos

Publicado: 05 Setembro, 2016 - 17h03

Escrito por: Divulgação

Marcos Adegas
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No dia 29 de agosto, trabalhadores marcharam na Capital Federal para gritar: Nenhum direito a menos!

O Brasil está vivendo um momento de tensão extrema, as liberdades democráticas, de expressão, de organização e manifestação, duramente conquistadas, estão sob ameaça e a população em geral vem perdendo trabalho, salário e condições dignas de vida. Só a burguesia, os banqueiros e a mídia empresarial estão felizes e sorridentes. 

A ousadia de Temer e seus aliados parece não ter limites. Não bastasse as manobras para alçar ao centro do poder, para agravamento da situação, tramitam no Congresso Nacional projetos que de forma drástica se propõem a retirar os direitos dos trabalhadores, conquistados, todos, com muita luta dos sindicatos, movimentos sociais de organizações políticas. 

O Setor da Educação está sendo altamente penalizado. Os cortes de recursos financeiros são profundos, atingindo todas as áreas, seja a pesquisa, a extensão ou o ensino. Na educação básica o descumprimento dos governos em relação ao pagamento do piso e da utilização de 1/3 da jornada para atividades pedagógicas fora da sala de aula vem ocasionando greves que acontecem em todo o país. Na educação superior, o governo federal cortou recursos de custeio e de capital, além de bolsas de doutorado, bolsas PIBIC, PIBID, PIBIT, Editais. 

As perspectivas de aprovação do PL 257/2016, a PEC 241/2016 e a reforma previdenciária e trabalhista vão atingir a educação, em todas as esferas (federal, estadual e municipal), por meio do congelamento de salários, de investimentos e até de custeio por 20 anos, impedimento da realização de concursos, proibição de pagamento de gratificações por promoção e progressão, aumento da idade para aposentadoria, dentre outros malefícios. Além disso, haverá a desvinculação dos recursos para a educação, ficando este restrito à inflação do ano anterior e também o aumento do percentual da Desvinculação de Receitas da União (DRU) de 20% para 25% o que diminui ainda mais os recursos destinados ao setor. 

Precisamos lutar contra tudo isso, precisamos ter ações unificadas para o enfrentamento no legislativo, executivo e judiciário. Essa luta é de todos nós, por isso precisamos estar juntos na Jornada de Lutas que ocorrerá de 12 a 14 de setembro em Brasília. 

Vamos fazer uma grande marcha dia 13 de setembro na Esplanada dos Ministérios. Todo o setor da educação deve vir se somar nessa manifestação contra a retirada de direitos.

A nossa luta é contra o PL 257/2016, a PEC 241/2016, a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista. Fora Temer e Fora Mendonça Filho! Só a luta muda! Todos/as às ruas para construir a greve geral!

CONFETAM/CUT
ANDES/SN
SINASEFE
FASUBRA
CFESS
ALTERNATIVA DA APOESPE