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Guarda municipal de Fortaleza entra em confronto com agentes de saúde na Câmara da cidade

Categoria permanece em greve por tempo indeterminado desde o dia 21 de janeiro de 2014

Publicado: 05 Fevereiro, 2014 - 00h00

Agentes Comunitários de Saúde e Endemias realizaram protesto nesta segunda-feira (03), em frente à Câmara Municipal de Fortaleza. A categoria queria ser recebida pelo prefeito Roberto Cláudio, que participava da abertura das atividades da casa legislativa.
Sem resposta positiva, os(as) trabalhadores(as) tentaram entrar na Câmara e foram reprimidos por guardas municipais. A categoria foi atingida por bombas de efeito moral, balas de borracha e gás lacrimogêneo.
Diretores do Sindicato dos Agentes Comunitários e de Saúde (Sinasce) e da executiva da CUT-CE, além do vice-presidente da Central, Wil Pereira, reforçaram a mobilização na tentativa de garantir que representantes da categoria fossem recebidos para negociação. Depois de muita insistência, um grupo foi recebido por vereadores.
Greve desde 21 de janeiro
A categoria permanece em greve por tempo indeterminado desde o dia 21 de janeiro de 2014. "Vamos continuar pressionando até conquistarmos todas as vitórias para a cateogria.", avisa a presidenta do Sinasce, Lila Sousa. A CUT tem participado as mobilizações e reforçado a paralisação dos agentes, inclusive em outro ato nesta terça (4). Sem muitos avanços nas reuniões anteriores, a categoria deliberou em assembleia a continuidade da paralisação por tempo indeterminado.
Pauta de reivindicações
A categoria reivindica o 14º salário, repasse da portaria ministerial como piso da categoria, implantação do horário corrido, incentivo de campo, regularização dos licenciados sem perdas de benefícios, assim como determina o estatuto do servidor e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
Fonte: CUT Nacional