Escrito por: Manolo Ramires
Vilani Oliveira esteve no Paraná para lançamento da Campanha de Lutas do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc)
A presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Vilani Oliveira, esteve na capital paranaense para participar do lançamento da Campanha de Lutas 2017 do Sismuc – Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba. A campanha “Sou + Municipais” discute a necessidade de investimentos no serviço público para melhor atender os contribuintes. Também destaca a luta por direitos e valorização profissional.
Com o mote “Resistir e Lutar”, a presidente da Confetam/CUT falou da importância de os sindicatos e os trabalhadores se unirem diante dos ataques neoliberais sofridos em âmbito nacional, estadual e municipal. “Nós pretendemos levar para o povo brasileiro os ataques aos direitos com a redução do estado, retirando recursos da saúde, educação, segurança e assistência social. Só tem uma forma de combater isso: é resistência e muita luta”, incentiva Vilani Oliveira.
Combater as reformas é prioridade
Para ela, a confederação, os sindicatos municipais e federações têm alguns tópicos muito em comum para serem debatidos com a sociedade. “As reformas da previdência e trabalhista são prioridades. Por todo o país é necessário observar os riscos que a população está correndo”, alerta a dirigente.
A Confetam/CUT deve lançar nos próximos dias um material que aborda a reforma da previdência. O intuito é alertar sobre a gravidade do que significa as reformas pretendidas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. “Essas reformas acabam com a CLT e com o estatuto dos servidores. Não é apenas prorrogar o tempo para aposentadoria que nos preocupa, mas a dinâmica de retirar dinheiro para colocar na iniciativa privada”, esclarece Vilani.
Greve em Florianópolis
A greve dos servidores municipais de Florianópolis também é um tema discutido pela presidente. Em muitas gestões a medida adotada tem sido aumento de alíquota, estabelecimento de tetos previdenciários e estímulo a previdência complementar. “O que acontece em Florianópolis é um reflexo em proporção maior do que ocorre em muitos municípios. Na região Norte, temos visto municípios com cinco meses de atraso e em 2017 prefeitos com discursos prontos e combinados sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal”, avalia.