Escrito por: Confetam

Seminário debate Plano de Lutas para o Setor de Energia

"A Petrobras é uma empresa que dá lucro, é dinheiro que deve ir para o serviço público, para a Educação, para atender a população e não para os bolsos dos banqueiros", diz a representante da Confetam

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Representantes do Mova-se, CUT, Confetam e Fetamce prestigiaram o evento

A defesa da Petrobras e a aplicação de recursos num modelo democrático de desenvolvimento entram em foco no II Seminário Nacional Energia, Educação e Indústria no Brasil, realizado no município do Rio de Janeiro, de 21 a 22 de julho. Organizado pelas entidades integrantes da Plataforma Operária e Camponesa de Energia, o evento ocorreu no Cenam, em Santa Teresa, com a participação da secretária de Relações do Trabalho, Carmem Santiago, que representou a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT). 

Ela alertou que o pré-sal é hoje uma das áreas de exploração mais cobiçadas do mundo, por isso a Petrobras tem sofrido ataques para descreditar a estatal e retirar dela a gerência da reserva, privatizando o petróleo pertencente ao povo brasileiro. Para a diretora da Confetam, o momento é de mobilização e defesa das riquezas nacionais. 

"O golpe vai além da destituição de uma presidente eleita democraticamente, querem vender nosso país. Este é um momento em que precisamos nos mobilizar em defesa do que é o nosso. A Petrobras é uma empresa que dá lucro para o Brasil, é dinheiro que deve ir para o serviço público, para a Educação, para atender a população e não para os bolsos dos banqueiros", reforça Carmem Santiago.

Recursos para a Educação

O objetivo do seminário foi intensificar o processo de luta estratégico que articula as questões da energia, em defesa da Petrobrás e do petróleo brasileiro, por mudanças no modelo elétrico, com o uso dos recursos destes setores para a Educação, direitos, desenvolvimento industrial, geração de empregos e distribuição de renda.

No primeiro dia, o evento traçou um panorama da área energética no país, destacando o papel do Estado na Política Nacional de Energia. A realidade atual foi discutida em mesas temáticas que abordaram perspectivas mundiais, a visão da indústria do petróleo e a indústria metalúrgica no Brasil.

No segundo dia, o debate seguiu abordando a indústria de eletricidade, o cenário da educação e os desafios da Plataforma de Energia. Ao fim do evento, os participantes fizeram encaminhamentos e saíram com a missão de multiplicar as informações em seus estados.

Com informações da FUP e Fetamce