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Confetam/CUT participa de Plenária Sindical contra Privatizações em Brasília

Entidade estará representada na Plenária pela diretora de LGBT, Sueli Adriano. Trabalhadores vão planejar ações unitárias em defesa da soberania, das empresas públicas, de emprego e direitos.

Publicado: 02 Setembro, 2019 - 17h58

Escrito por: Érica Aragão

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A CUT organiza, nesta quinta-feira (5), na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília, uma Plenária Nacional Sindical contra as privatizações. O objeto do evento é pensar e propor ações unitárias para garantir os empregos e direitos e também planejar ações de enfrentamento em defesa da soberania no país e da permanência destas empresas como públicas. Representada pela secretária de LGBT, Sueli Adriano, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) estará presente na Plenária.

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) anunciou recentemente uma lista de 17 estatais que já estão à venda. A proposta é que empresas públicas como os Correios, Petrobras, Eletrobrás, Telebrás e mais empresas de tecnologia, comunicação, administração de portos, transporte ferroviário e centrais de abastecimento sejam vendidas para a iniciativa privada.

A entrega das riquezas brasileiras compromete o desenvolvimento do país e os empregos de milhares de trabalhadores e trabalhadoras, mas a classe trabalhadora prepara a resistência.

Na avaliação dos representantes dos trabalhadores e trabalhadoras das empresas previstas para serem privatizadas, a medida vai encarecer o valor das tarifas bancárias e os preços da energia elétrica, do gás, da gasolina, do diesel e do serviço postal e outros prejuízos para o Brasil e para os brasileiros. Um deles é o aumento no número de desempregados, que vem batendo recordes. Outro é a entrega de empresas estratégicas para o país para o mercado internacional, colocando em risco a soberania nacional.

 “A plenária é uma ação de organização dos trabalhadores para impedir que o governo venda as estatais para pagar dívidas, como as que contraíram com os parlamentares para votar a favor das reformas contra a classe trabalhadora”, denúncia o presidente da CUT, Vagner Freitas.

A atividade sindical em Brasília vai reunir trabalhadores dos serviços públicos e de empresas estatais de todo país, os principais atingidos pela política entreguista de Bolsonaro.

Para o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que é petroleiro, as privatizações do Bolsonaro são os maiores ataques ao patrimônio do povo brasileiro da história depois das perdas com as privatizações da década de 1990, comandadas pelos ex-presidentes Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.

Segundo ele, naquela época se prometia que com a venda das empresas públicas o Brasil pagaria sua dívida externa e isso nunca aconteceu.

“A dívida só aumentou e o patrimônio virou pó. A Companhia como Vale do Rio Doce e a Telefônica, entre outras, foram entregues a preços de banana. E a população está atenta a isso. Então cabe a CUT e seus sindicatos iniciarem uma grande luta contra esta nova tentativa de entregar o patrimônio do povo brasileiro”, afirmou o dirigente.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, “é fundamental que a CUT, que representa a maioria dos trabalhadores destas empresas e é a maior central sindical do Brasil e a quinta do mundo, organize esta plenária para pensar o que fazer e articular as ações de luta e resistência destes setores”.

Já para o diretor Executivo da CUT, Milton Rezende, este governo bate continência para os Estados Unidos e não pensa na vida e no trabalho da classe trabalhadora.

“Este governo está desmontando tudo, a segurança, a saúde e a educação pública para depois vender tudo e transformar o Brasil numa colônia dos Estados Unidos. Precisamos conter tudo isso para o bem dos Brasil e dos brasileiros”.

Serviço:

Plenária Sindical Nacional contra as privatizações de Bolsonaro

05 de setembro

Das 9h às 14h

No Sindicato dos Bancários de Brasília, EQS 314/315

Edição Déborah Lima