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Confetam convoca municipais para protestos contra Bolsonaro e pela vacinação

Em todo o país, os movimentos social e sindical organizarão carreatas pelo #ForaBolsonaro e por vacina para todos já. Protestos representam o grito de basta da população

Publicado: 17 Fevereiro, 2021 - 21h28

Escrito por: Confetam

Confetam
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A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (CONFETAM-CUT) convoca os servidores municipais a aderirem e a realizaram novas carreatas e bicicletadas em todo o Brasil neste sábado e domingo (20 e 21 de fevereiro). O objetivo é fortalecer a mobilização pela derrubada do governo Jair Bolsonaro, por vacinação imediata para toda a população na rede pública de saúde e contra a ‘reforma’ administrativa (PEC 32/2020).

As manifestações, convocadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais e pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, são mais um passo no calendário de mobilização em defesa do serviço público, pela volta do auxílio emergencial para a população em situação de vulnerabilidade social em razão da pandemia e contra a deficiente política governamental frente à crise sanitária. Quase um ano depois do início da pandemia no Brasil, o país volta a atingir recordes diários de contaminação e mortes, já são mais de 240 mil mortos, e não existe um plano de vacinação que garanta a imunização da população em geral.

A resposta à pandemia e à crise econômica e social dada pelo novo presidente da Câmara, deputado Artur Lira (PP-AL), tem sido a intensificação dos ataques aos direitos. Aliado de Bolsonaro, Lira colocou entre as prioridades a aprovação da PEC 32 que, na prática destrói o serviço público.

Na opinião da presidenta da Confetam, Vilani Oliveira, as carreatas e manifestações são parte do fortalecimento das mobilizações contra os ataques do governo Bolsonaro e em defesa dos direitos. "O nosso ramo, em cada cidade, em todos os estados brasileiros, precisam fortalecer ela luta, que é nossa, mas também de toda a sociedade. Vamos juntos dar fim ao governo da morte, não podemos mais permitir que prevaleça o ódio, o negacionismo e o genecídio. Gritemos, pressionemos as instituições e arranquemos Bolsoanro, Mourão e todos autoritários e golpista", enfatiza a sindicalista.

Já para Secretária Geral da CUT, Carmen Foro, as crescentes manifestações contra Bolsonaro refletem o descontentamento do povo brasileiro. Para ela, a população tem acordado e se levantado cada vez mais contra Bolsonaro. “Não podemos normalizar a convivência com o vírus. Essa doença está matando muita gente por falta de uma política humanitária de enfrentamento à pandemia. Não é normal. Também não é natural que as pessoas passem fome, por continuarem desempregadas e sem um mínimo de condição para manter o mais básico em suas vidas”, diz a dirigente.

Para informar as atividades nos estados, comunique em [email protected], nas nossas redes, ou através dos contatos da Campanha Nacional Fora Bolsonaro: (11)969023482 ou [email protected]