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CE: Confetam marca presença na XXI Parada pela Diversidade

No último domingo (07/08), a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) esteve presente na XXI Parada Pela Diversidade Sexual do Ceará.

Publicado: 08 Agosto, 2022 - 12h59

Escrito por: Thiago Marinho

Divulgação
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No último domingo (07/08), a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) esteve presente na XXI Parada Pela Diversidade Sexual do Ceará. A secretária LGBTQIAP+ da entidade, Sueli Adriano, esteve presente na atividade na Avenida Beira Mar, em Fortaleza (CE). 

Neste ano, o tema desenvolvido foi “Viva e nas ruas: voto contra o fascismo e a Lgbtifobia” e trouxe uma reflexão do contexto de crescimento do conservadorismo e do fascismo na atual conjuntura política. O evento somou com a Parada do Orgulho LGBTI de São Paulo, realizada em junho deste ano, e que pautou “Vote com Orgulho: por uma política que representa”.

"Foi um momento único para a Confetam participar da parada. A atividade nos remete a um grande desabafo, de pedir democracia, e as pessoas estão sedentas por se manifestar após dois anos em casa devido a pandemia. Precisamos não só de um presidente democrata, que tenha olhos para a inclusão, mas de um Parlamento melhor, que represente a comunidade LGBTQIA+”, ressaltou Sueli Adriano. 

O evento foi realizado pelo Grupo de Resistência Asa Branca (Grab) e teve apoio e patrocínio da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Estado do Ceará. Neste ano, a programação contou com um momento de militância de representações do movimento LGBTQIA+, um minuto de silêncio contra a LGBTIfobia e o LGBTIcídio e apresentações musicais de nomes conhecidos da Cidade.

“A parada tem tom de evento, manifesto, festa e luta. Diferente de outros eventos da Cidade e de outras paradas pelo Brasil, ela se mantém apenas com recursos públicos. A gente sempre fala que, enquanto movimento, temos que acessar os espaços públicos. Isso é necessário para mobilizar nossa comunidade tendo em vista o contexto de violência e de vulnerabilidade em que nos encontramos”, afirma Dediane Souza, integrante da Grab.