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Câmara de Salvador aprova projeto que acaba com progressão salarial automática para servidores da saúde

A matéria teve 28 votos favoráveis, mas até aliados do prefeito ACM Neto votaram contra.

Publicado: 19 Junho, 2018 - 15h55

Escrito por: Alexandre Galvão/Metro1

Reginaldo Ipê/CMS
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A Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou, nesta segunda-feira (18), projeto de lei que, entre outras coisas, acaba com a progressão automática salarial para os servidores da saúde.

A matéria teve 28 votos favoráveis. Além da oposição, o vereador Edvaldo Brito (PSD) votou contra a matéria. A proposta trata de gratificações para os funcionários municipais, ajustes na concessão de licenças para tratamento de saúde, altera jornadas de trabalho, incentiva a capacitação e trata da progressão de carreira, entre outros aspectos.

Houve confusão durante a votação e, após o resultado, os manifestantes gritavam "vergonha" para o plenário. O projeto teve ainda os votos contrários da vereadora Ana Rita Tavares (PMB) e Cezar Leite (PSDB), da base do prefeito.

Indignação 

À tarde, um grupo de manifestantes ocupou o plenário da Câmara, quando os vereadores se preparavam para votar o projeto.

Com a confusão, o presidente da Casa, Léo Prates (DEM), determinou o esvaziamento das galerias. Mais cedo, havia uma discussão sobre o número de pessoas no plenário. Por determinação da Mesa Diretora, 75 pessoas puderam acompanhar a votação na galeria.

Fora do prédio, outro grupo de manifestantes fechava parte do trânsito e protestava contra a matéria, que teve até o voto contrário de aliados do prefeito ACM Neto. Após intervenção da PM e conversas de parlamentares, a sessão voltou a transcorrer.

Indignados com a decisão dos vereadores, os servidores municipais iniciaram uma paralisação de 72 horas.

Edição: Déborah Lima