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Ato por justiça de Moïse Kabagambe acontece hoje em Fortaleza

Na tarde desta quarta (09/02), a partir das 16h, na Praça do Ferreira, em Fortaleza (CE), acontece o ato em memória e justiça por Moïse Kabagambe.

Publicado: 09 Fevereiro, 2022 - 10h26

Escrito por: Thiago Marinho

Divulgação
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Moïse veio ao Brasil com a família em 2014, para fugir da fome e da guerra no Congo.

Na tarde desta quarta (09/02), a partir das 16h, na Praça do Ferreira, em Fortaleza (CE), acontece o ato em memória e justiça por Moïse Kabagambe, mais uma vítima do racismo e da xenofobia no Brasil, que foi brutalmente assassinado no último dia 24/01 no Rio de Janeiro. O ato é organizado pelo Movimento Negro Unificado do Ceará (MNU-CE) e conta com apoio de diversas entidades cearenses.

Segundo Vilani Oliveira, secretária de Combate ao Racismo da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) e coordenadora estadual do MNU-CE, o ato conclama a comunidade preta a se levantar perante os atos de racismo que aumentam no Brasil. “Justiça não só por Moïse, mas também por todos que tombaram vítimas do racismo que nos matam todos os dias. É hora do povo preto se levantar, dar uma basta e reafirmar que vidas negras importam”, enfatiza.

Moïse veio ao Brasil com a família em 2014, para fugir da fome e da guerra no Congo. O congolês trabalhava em um quiosque na praia como ajudante de cozinha. Ao fim do expediente, por volta das 21h, ele foi solicitar ao gerente o pagamento de duas diárias atrasadas.

Após a solicitação, o gerente teria iniciado a agressão junto com cinco amigos. Imagens de câmeras instaladas no quiosque flagraram a agressão. Os homens usavam pedaços de pau e um taco de baseball. A Polícia Civil afirma que as imagens estão sendo analisadas para identificar os responsáveis pelo homicídio.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) informou que Moise morreu em decorrência de traumatismos no tórax, com contusão pulmonar causada por ação contundente. O laudo diz ainda que os pulmões apresentavam áreas hemorrágicas de contusão e vestígios de broncoaspiração de sangue.

Confira as entidades que apoiam o ato:

1. ADUFC (Sindicato dos docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (UFC, UNILAB e UFCA).

2. Afronte Ceará.

3. ANDES (Sindicato Nacional CUT/Ceará).

4. Associação dos Estudantes Angolanos na Unilab-CE.

5. Associação dos Estudantes Guineenses na Unilab-CE.

6. Confetam (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal).

7. Central Única dos Trabalhadores (CUT-Ceará).

8. Fetamce (Federação dos Servidores Públicos Municipais do Ceará).

9. Frente Brasil Popular do Ceará.

10. Fórum de Ações Afirmativas e da Educação das Relações Étnico-Raciais de Ensino Superior do Estado do Ceará.

11. Fórum Sindical, Popular e das Juventudes por Direitos e Liberdades Democráticas.

12. Grupo de Estudos Caldeirão: confluências anticoloniais.

13. Movimento Raiz da Liberdade.

14. Movimento Unidade Popular.

15. Rede de Mulheres Negras do Ceará           

16. Secretaria Estadual de Combate ao Racismo do PT Ceará.

17. Secretaria Municipal de Combate ao Racismo do PT Fortaleza.

18. Setorial de Negros e Negras do PSOL/CE

19. Setorial do PT Ceará.

20. Sindjorce (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará).

21. Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.

22. Suprema (Sindicato dos Profissionais em Educação de Maracanaú).

23. Unidade Classista.

24. União Estadual dos Estudantes – UEE.  

25. União da Juventude Comunista.