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90% dos cmeis param em busca de isonomia com magistério

Os educadores retomaram a greve suspense em novembro de 2013.

Publicado: 20 Março, 2014 - 00h00

O motivo é a falta de proposta efetiva da Prefeitura de Curitiba para valorizar os trabalhadores. Na semana passada, as secretarias de Recursos Humanos e Educação apresentaram Plano de Carreira que muda o nome de ‘educador’ para professor infantil, no entanto, desigualdade com o magistério é mantida. Trabalhadores reivindicam redução de jornada, valorização salarial, aposentadoria especial, eleição de direção, hora atividade de 33%, entre outros. Duas mesas na tarde de hoje (18) podem definir os rumos da greve. A primeira, com o Ministério Público, discute a eleição de direção. Já a segunda, com a gestão, espera pelo atendimento da pauta.

Pelo menos 2,5 mil educadores – ou 90% dos centros municipais infantis – aderiram à paralisação. Eles reclamam, principalmente da falta de isonomia. “A Prefeitura de Curitiba reconhece que 68% dos educadores têm ensino superior. Sabe também que as atribuições são as mesmas que os professores, no entanto, insiste em não fazer uma proposta que confira igualdade com o magistério”, explica Ana Paula Cozzolino.
Esse é o pensamento da maioria dos trabalhadores. Durante a caminhada, uma frase era repetida por todos: “Onda amarela, ninguém, segura, não queremos apenas mudança de nomenclatura”. Os educadores, desde novembro, já fizeram três propostas diferentes de redução de jornada e dos demais itens da pauta. A Prefeitura, no entanto, se limitou a um esboço de Power Point sobre o Plano de Carreira.